Natal em Serpins

Junto à rotunda foi feito um presépio pelo Agrupamento de Escuteiros de Serpins e a colaboração de alguns populares.

Este foi o resultado do trabalho feito na nova rotunda junto da estação de Serpins.

Presépio foi feito também na Igreja Matriz de Serpins

No dia 10 de Dezembro, os catequistas da Paróquia de Serpins fizeram o tradicional presépio na Igreja, que vai ficar exposto até à Epifania do Senhor. Enquanto uma equipa de catequistas foi ao musgo, a outra equipa ficou a preparar o espaço e as figuras para a realização do presépio. A decoração foi feita com palha, musgo e heras, tornando o presépio o mais natural possível, até pelo tamanho das peças. É com muita satisfação que o grupo de catequistas anualmente desenvolve este trabalho para a paróquia.

Este trabalho desenvolve-se todos os anos e esperamos que nunca se perca a tradição. Esta é a foto do presépio deste ano.

Como começou o Natal

Por aqueles dias, saiu um édito da parte de César Augusto para ser recenseada toda a terra. 2Este recenseamento foi o primeiro que se fez, sendo Quirino governador da Síria. Todos iam recensear-se, cada qual à sua própria cidade. Também José, deixando a cidade de Nazaré, na Galileia, subiu até à Judeia, à cidade de David, chamada Belém, por ser da casa e linhagem de David, a fim de se recensear com Maria, sua esposa, que se encontrava grávida. E, quando eles ali se encontravam, completaram-se os dias de ela dar à luz e teve o seu filho primogénito, que envolveu em panos e recostou numa manjedoura, por não haver lugar para eles na hospedaria. Na mesma região encontravam-se uns pastores que pernoitavam nos campos, guardando os seus rebanhos durante a noite. Um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor refulgiu em volta deles; e tiveram muito medo. O anjo disse-lhes: «Não temais, pois anuncio-vos uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura.» De repente, juntou-se ao anjo uma multidão do exército celeste, louvando a Deus e dizendo: «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado.»(Lc 2,1-14)

A festa do Natal do Senhor é em honra de Jesus, pois foi Jesus que nasceu. Os tempos mudaram. A história mudou. As datas mudaram. Em cada casa cristã faz-se um presépio e adora-se o Menino Jesus.

Quem não tem recordações de infância, do presépio, do pinheirinho, da predinha no sapato ao fundo da chaminé, da «missa do galo». Enfim, toda uma série de recordações que nos dizem que esta é uma festa importante.

A Páscoa é a maior festa cristã, mas o Natal é também uma festa de alegria,  mais familiar e mais calorosa. A «missa do galo», os cânticos tradicionais de Natal, o cantar dos Reis e muitas outras tradições fazem desta festa uma das maiores do ano.

O Natal é também uma festa em que somos convidados a viver em paz com toda a gente, pois foi essa a mensagem dos anjos quando Jesus nasceu «Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens do seu agrado.»(Lc 2,14)

Quando começou a celebrar-se o Natal

A Palavra Natal vem do latim "Dies Natalis", dia do nascimento.

Foi no séc. IV, em 354, que a Igreja instituiu a celebração do nascimento de Cristo como se narra nos Evangelhos. A data de 25 de  Dezembro foi escolhida para rivalizar com uma festa pagã, que celebrava nesse tempo, o Sol invictus, o Sol invencível de Mitra, culto muito antigo ao "deus sol" da Pérsia antiga.

O Natal tornou-se assim progressivamente na Igreja a festa solene do nascimento de Jesus Cristo. O Natal é, portanto, o aniversário do nascimento de Jesus, celebrado a 25 de Dezembro, mas na verdade ignora-se a data certa do Seu nascimento. Apesar de tudo o que é importante é que celebremos a vinda ao mundo do Salvador.

O Presépio

Presépio, em hebraico significa "a manjedoura dos animais", sendo também utilizada como sinónimo de estábulo. No Novo Testamento, São Lucas conta que Jesus ao nascer foi reclinado em uma manjedoura, como as muitas que existiam nas grutas da Palestina, utilizadas para recolher animais.

A representação do presépio foi introduzida no séc. XIII, por São Francisco de Assis, ao idealizar a primeira cidade italiana de Greccio. São Francisco montou o primeiro presépio, em tamanho natural, numa gruta da cidade. O que restou desse presépio encontra-se atualmente na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. O hábito de manter o presépio nas salas dos lares com figuras de barro ou madeira difundiu-se por toda a Europa até chegar no Brasil, na época da colonização.

Fonte: https://www.nsrainha.com/interno/index.php?sid=528

Que fazer com o presépio

Não há uma data certa para o início do presépio, mas podemos começar a prepará-lo no 1.º Domingo do Advento. O Presépio pode conter as figuras principais: José, Maria e o Menino Jesus, mas pode também incluir outras secundárias como os pastores, as ovelas, o anjo, o boi, o burro, etc.

O presépio pode estar armado até ao dia 2 de Fevereiro, data da Apresentação de Jesus no templo, mas pode também retirar-se no domingo a seguir ao Baptismo do Senhor, meados de Janeiro.

O mais importante de tudo é o amor com que tudo se faz e sempre com o olhos e o coração em Jesus.